Mas em CASSINO DA URCA-O MUSICAL, a JOGATINA é só glamour, dança e alegria.
Na verdade ela, apesar de ser um dos personagens principais do espetaculo já que de certa forma conduz toda a trama, não é uma pessoa: é um símbolo. Um símbolo de uma era marcante na vida cultural da cidade e que, apesar dos pesares, da roleta traiçoeira e do possíveis danos que isso possa ter causado, foi figura fundamental para que muitos tivessem seus empregos (ganhando ótimos salários) e que, principalmente, grandes ídolos pudessem despontar para a nossa Musica Popular Brasileira. Por exemplo: será que se a JOGATINA não existisse, Carmen Miranda seria descoberta para o mundo ? Possivelmente não, pois o empresário da Broadway Lee Shubert, visitando o Rio em 1939, se contentaria com certeza em apreciar apenas as belezas da nossa cidade, já que a vida noturna, com excessão da Lapa e da Praça Tiradentes, sem os cassinos (Urca e Copacabana - os principais) era praticamente inexistente.
QUEM É A NOSSA JOGATINA
Daniela Pathya é seu nome. Atriz e bailarina é, sem exagero, uma das mulheres mais encantadoras desse nosso Seculo XXI, atributo fundamental juntamente com o talento, para as exigencias que um papel mítico, digamos assim, exige.
Influenciada pelo seu irmão, o ator Ricca Barros ( A OPERA DO MALANDRO, ZÉ COM A MÃO NA PORTA, CHIQUINHA GONZAGA, CRISTAL BACHARAH, A GAROTA DO BIQUINI VERMELHO, entre tantos outros) ingressou no Tablado aos 12 anos de idade. Estudou com Cacá Mourthé por 5 anos, participando de várias montagens como "O Despertar da Primavera” de Frank Weddekind, ao lado de Claudia Abreu ,seu irmão Ricca Barros, Leonardo Brício e Anderson Muller. Depois participou de algumas companhias de teatro como a de Adriana Maya com "O Fantasma de Canterville" de Oscar Wilde e do Grupo Trancos e Barrancos onde atuou em vários espetaculos.
Daniela se formou em Psicologia na Universidade SANTA ÚRSULA e dança contemporânea pela ESCOLA ANGEL VIANNA.
Morou depois na Costa Rica por dez anos e numa de suas vindas ao Brasil conheceu PAULO AFONSO DE LIMA, que a dirigiu no musical argentino "Evita Perón", no Teatro dos Quatro.
Agora definitivamente residindo no Brasil, tem se dedicado ao Teatro e a TV, fazendo vários cursos e algumas pequenas participações em programas humorísticos como Zorra Total.
Perguntada por que ficou tanto tempo afastada do palco, Daniela respondeu:
"O que me afastou do Teatro? A espiritualidade. Depois de uma longa busca, retorno fortalecida para explorar a sua riqueza. A riqueza que existe em cada personagem. A riqueza da vida".
SEJA BEM -VINDA DANIELA PATHYA!!!